Coronavírus: pesquisadores criam equipamento para limpar ar contaminado
No ano passado, a Biotecam, uma startup de biotecnologia ambiental, começou a testar um equipamento desenvolvido para auxiliar na limpeza de águas poluídas. O dispositivo é uma espécie de pulmão para corpos hídricos, como lagoas, lagos e até mesmo tanques de estações de tratamento de efluentes. A ideia é oxigenar a água e trazer vida de volta a um local poluído. Para o primeiro teste, o ponto escolhido foi o lago do Parque Burle Marx, em São Paulo. Enquanto o aparelho ficou submerso, a água, que estava verde e sem peixes, começou a se tornar mais pura, com peixes e pássaros ao redor. Em meio à pandemia causada pelo coronavírus, a tecnologia será usada para purificar o ar de locais com aglomeração de pessoas contaminadas pela Covid-19.
A funcionalidade do equipamento por si só não é novidade — há outros aparelhos que realizam a mesma função. A diferença apresentada pela startup ao mercado é que a solução reduz em 50% a demanda de energia para executar o trabalho. Com a chegada da Covid-19, a ideia para despoluir as águas começou a ser adaptada para limpar o ar e devolvê-lo ao ambiente sem a presença do coronavírus. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF), localizado em Campos, no Rio de Janeiro, e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
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